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Quem procura um apartamento para alugar deve ficar atento a uma série de detalhes para evitar dor de cabeça depois. Pode parecer simples, mas existem as regras do contrato, do condomínio e muitos detalhes que fazem a diferença.
O desejo de mudar para um lugar melhor, a expectativa de viver algo novo e a ansiedade para realizar isso logo, podem levar a desatenção a detalhes importantes no apartamento a ser alugado e na modalidade de contratação.
Nesse processo procure manter a calma. Durante o ano todo você vai encontrar inúmeros anúncios de apartamentos para alugar.
As imobiliárias geralmente oferecem como modalidade de fiança o título de capitalização, fiador e seguro fiança. Apenas pode ser exigido uma forma de garantia.
O título de capitalização é um valor determinado de acordo com o valor do imóvel, que você irá investir em uma seguradora. Ao final do período de locação, caso esteja tudo certo com o imóvel, o valor é devolvido integralmente.
A modalidade com fiador não necessita o investimento de um valor. Apenas será necessário que o fiador cumpra com os requisitos necessário para avalizar a segurança financeira da locação do imóvel.
O seguro fiança locatícia está previsto na Lei do Inquilinato. Essa é a modalidade mais prática para alugar um imóvel e também pode se tornar a mais cara, pois se trata de um seguro e esse dinheiro não irá retornar ao final do contrato. Ao escolher o seguro fiança você pagará um valor estabelecido anualmente. As coberturas contratadas garantem pagamento dos aluguéis, encargos da locação, danos ao imóvel, pintura e multa rescisória. O segurado tem direito a reembolso de custas judiciais e honorários advocatícios.
Também existem imobiliárias que oferecem outras modalidades de garantias para alugar apartamentos. Nesse caso, procure saber os detalhes e descobrir como funciona antes de escolher.
Depois de encontrar o imóvel com as características que você deseja e com a modalidade de fiança ideal, fique atento aos seguintes fatores:
• Converse com a imobiliária e verifique as condições para a locação do imóvel.
• Esclareça o valor dos seguros obrigatórios.
• Verifique as taxas que estão inclusas na locação e seus valores, como por exemplo: vistoria, Fundo de Conservação do Imóvel, entre outros.
• O IPTU, segundo a Lei do Inquilinato, é de responsabilidade do proprietário do imóvel alugado, porém, a lei permite que locador e locatário definam quem será responsável pelo pagamento do imposto, desde que conste no contrato.
• Procure conversar com o síndico do prédio para obter informações precisas sobre valor de condomínio e regras do edifício. A partir disso, avalie se o local oferece as condições que você procura para o novo lar.
• Coloque no papel os gastos com aluguel, condomínio, seguros obrigatórios, luz, gás e internet, se for o caso, isso é importante para você ter clareza de todas as despesas que residir no novo endereço irá gerar mensalmente.
• Preste a atenção nos detalhes do apartamento. Assim que possível verifique se tudo está funcionando perfeitamente. Abra o registro de água, confira se não há vazamentos e se todas as torneiras estão funcionando perfeitamente.
• Teste todas as luminárias, interruptores e todo o sistema elétrico.
• Também confira as maçanetas e o funcionamento do interfone.
• Leia o contrato atentamente e caso as especificações estejam muito genéricas solicite alteração.
Tudo certo? Então é hora de mudar!
Após a mudança fique atento ao condomínio, as despesas relacionadas à construção de benfeitorias no edifício não podem ser repassadas para o locatário.
O inquilino é responsável pelas despesas relacionadas à conservação, como pintura e manutenção dos elevadores. Reforma de hall de entrada, ampliação da garagem, piscina ou área de lazer são despesas que devem ser arcadas pelo proprietário do imóvel.
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